“É simplesmente fantástico o que carregas dentro de ti”, escreveste-me tu um dia…
Sabes, tenho andado a remexer cá dentro nas coisas que carrego, como que a tentar arrumar uma daquelas gavetas onde guardamos tudo… coisas pequeninas, alguns pequenos tesouros e coisas sem importância, algumas das quais apenas nos servem temporariamente… Tenho andado a remexer para seleccionar o que interessa, o que vale a pena deixar ficar e até arrumar noutro sítio, e o que é para deitar fora…
No meio de tantas coisas que carrego cá dentro, também encontrei uma caixinha de cor violeta (que adoravas), forrada com o azul dos teus lindos olhos, cravada com pequenas pedras graciosas como o teu sorriso, onde guardo as saudades de te dizer que tinha saudades tuas, e um abraço….o abraço que não te dei naquele dia...
O abraço que não dei, porque não estávamos sós, porque tinha o tempo contado para apanhar boleia da minha mãe. Porque fiquei a pensar que te havia de ligar para irmos tomar café e não liguei… Um abraço…
É espantoso o que podemos carregar cá dentro, a quantidade de abraços, de coisas que queremos tanto fazer e que deixamos para amanhã, para depois…
É impressionante a quantidade de “tralha” que vamos acumulando por vezes não deixando espaço para o essencial…
E é fantástico este encantamento pela vida, esta vontade de sorrir, que carregamos cá dentro, mesmo quando os olhos estão tão tristes, como os teus quando os vi pela última vez…
Decidiste que já nada disto te servia… ou que tudo te pesava demasiado cá dentro…
E é também por isso que tenho pensado tanto em ti… e na importância de guardarmos em lugar seguro os pequenos milagres, de não acumular tralhas, e de abraçarmos com muita força quando é isso que queremos, como eu queria naquele abraço que guardo cá dentro, para te dar um dia… depois de todos os dias…
Sabes, tenho andado a remexer cá dentro nas coisas que carrego, como que a tentar arrumar uma daquelas gavetas onde guardamos tudo… coisas pequeninas, alguns pequenos tesouros e coisas sem importância, algumas das quais apenas nos servem temporariamente… Tenho andado a remexer para seleccionar o que interessa, o que vale a pena deixar ficar e até arrumar noutro sítio, e o que é para deitar fora…
No meio de tantas coisas que carrego cá dentro, também encontrei uma caixinha de cor violeta (que adoravas), forrada com o azul dos teus lindos olhos, cravada com pequenas pedras graciosas como o teu sorriso, onde guardo as saudades de te dizer que tinha saudades tuas, e um abraço….o abraço que não te dei naquele dia...
O abraço que não dei, porque não estávamos sós, porque tinha o tempo contado para apanhar boleia da minha mãe. Porque fiquei a pensar que te havia de ligar para irmos tomar café e não liguei… Um abraço…
É espantoso o que podemos carregar cá dentro, a quantidade de abraços, de coisas que queremos tanto fazer e que deixamos para amanhã, para depois…
É impressionante a quantidade de “tralha” que vamos acumulando por vezes não deixando espaço para o essencial…
E é fantástico este encantamento pela vida, esta vontade de sorrir, que carregamos cá dentro, mesmo quando os olhos estão tão tristes, como os teus quando os vi pela última vez…
Decidiste que já nada disto te servia… ou que tudo te pesava demasiado cá dentro…
E é também por isso que tenho pensado tanto em ti… e na importância de guardarmos em lugar seguro os pequenos milagres, de não acumular tralhas, e de abraçarmos com muita força quando é isso que queremos, como eu queria naquele abraço que guardo cá dentro, para te dar um dia… depois de todos os dias…
5 comentários:
Gostei muito...
E recomendo!
Beijinho
Gostei muito...
E recomendo!
Beijinho
Muito bonito. Parabéns.
Feliz Natal :-)
Beijinhos.
Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... Sim... se eu continuar a dizer que sim... voltas?
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