sábado, setembro 30, 2006

Xiça Penico!!!

Literalmente penico... choveu a "penicos"...choveu a "potes"... :(
O cansaço já é muito, acompanhado de alguma desilusão...
Não queria deixar de partilhar nesta hora a ideia de que é perante as adversidades e a passividade de muitos, que pequenos feitos (mesmo que nas últimas semanas eu e muitos mais voluntários tenhamos andado a "trabalhar para aquecer" ) se transformam em grandes obras.
Engrandece-me a alma ver gente que luta simplesmente por uma causa na qual acredita, ver gente que não espera nada em troca, ver gente que dá a cara quando corre bem e quando corre menos bem.
É um orgulho fazer parte de uma "família" assim, e é com orgulho que esta noite adormeço.
"A recompensa a seu tempo virá", enviam-me numa sms (su, também és grande;)), e eu respondo: - a minha já veio, reencontrei a força nesta fé que por vezes desvanece, reencontrei a grandeza de se ser pequenino...

quarta-feira, setembro 27, 2006

O valor das coisas

Hoje, já entregue ao cansaço, parei e levantei os olhos. Lá fora, a vista do costume nos últimos tempos - serena, agradável, mas monótona. E dei por mim a pensar...
Quanto vale uma profissão? Quanto vale fazermos aquilo de que gostamos? E quanto vale termos ao pé de nós as pessoas de quem gostamos?
Quanto vale um reconhecimento, quanto vale um abraço ou um "Amo-te" em surdina?
E sermos os primeiros, vale mais do que nos oferecermos para ser os últimos?
Quanto vale um dia da minha vida sadia em plena juventude, e quanto valerá um dia daqui a muitos anos?
E uma gargalhada, vale mais que um sorriso triste?
Quanto vale um último esforço, e quanto vale um primeiro passo?
Quanto vale ter a liberdade para dizer não, e quanto vale a obrigação de dizer sim?
Quanto vale remar contra a maré, e quanto vale não traír a multidão?
E já agora, quanto vale ter o gozo de já nada valer?
Quanto vale isto tudo na minha vida? E afinal quanto vale uma vida?
Uma vida vale toda uma existência, a qual valerá por aquilo a que eu der valor.
(Baixei os olhos... continuei...)

terça-feira, setembro 26, 2006

Pensamento do dia


Há situações na vida em que a única solução é manter a calma, respitar fundo, e tentar fazer a coisa funcionar.
(Obrigada Vasco ;))

segunda-feira, setembro 25, 2006

Solidão

"Solidão não é falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário a que a gente se impõe ás vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto é circunstância.

Solidão é muito mais do que isto...

Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."


Chico Buarque

domingo, setembro 24, 2006

HOJE:

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte em todo o mundo.
Em grande parte podem ser evitadas ou atenuadas pela prática de bons hábitos de vida, (como uma alimentação correcta), e abstinência de outros maus, como o tabagismo e sedentarismo.

E por falar em "coisas do coração"... Ontem fizeram-me lembrar uma história contada numa aula a que assisti há cerca de 3 anos.

Professor ilustre, óptimo comunicador, psiquiatra, sexólogo, em mais uma conversa aprazível partilha com os alunos um episódio que vivenciou com uma amiga. A amiga, pessoa já madura , sabe que em determinada ocasião vai reencontrar um homem que lhe é especial. Separados por caminhos divergentes (cuja causa não me recordo), está temível de ainda o poder amar.

Entre confidências o professor perguntou-lhe:" E então, como julgas tu que poderás saber se o amas?" Ao que a mulher lhe respondeu:"É fácil! Quando o vir e falar com ele, se sentir as minhas pernas a tremerem é porque o amo, se não sentir, é porque já não."

(E ainda dizem que as mulheres são complicadas....)

quinta-feira, setembro 21, 2006

Dia 27 de Outubro, finalmente...


E depois de um marasmo de cultura... a cidade está de volta ao Circo?

quarta-feira, setembro 20, 2006

InFinito

Faltam 3224 minutos, 193440 segundos, dois amanheceres, uns restinhos de noites arrefecidas....

Assim vai terminando o Verão, já embrulhado em essência de Outono. O Verão que mais que um estação do ano é um estado de espírito, que pode ser (in)finito.

Infelizmente o meu parece que já acabou há mais tempo... Restam o muito calor "absorvido" e as recordações alegres para irradiar ao longo do ano. :)
P.S. Queria agradecer ao "Sr. Kaixas", pela atenção e correcção (sim, eu estava equivocada quanto ao início do Outono) e não adianta vir para aqui culpar as minhas professoras primárias, que eram umas senhoras muito competentes. Eu sou mesmo uma inculta... :p

segunda-feira, setembro 18, 2006

Ai motivação, motivação...

Os professores, (os que também a têm é claro), esforçam-se por a transmitir aos seus alunos; os gestores das empresas dão nós à cabeça (e se não dão deviam dar), para elaborar estratégias para a fomentar entre os funcionários; os treinadores "da bola" por exemplo, há muito que descobriram que pode fazer toda a diferença ( tipo o treinador do Nacional ontem na Flash Interview, no fim do jogo); não se vende na farmácia aos comprimidos nem em frascos de xarope (infelizmente, mas devem andar a tratar disso porque valeria mais que platina), e os estudos acerca de placebos confirmam que ela existe de facto e provoca efeitos.
No fundo é aquilo que nos move , uma espécie de sede que não descansa enquanto não fôr saciada ou anulada - A MOTIVAÇÃO.



Eu sempre acreditei muito no poder da mente - a verdade é que desconhecemos para que servem grande parte dos neurónios que temos - e não há nada como estarmos cheios de força de vontade, para as coisas correrem de outra forma.
Se chega esta força? Não, a verdade é que não chega, mas na maior parte das vezes pelo simples facto do mundo estar povoado por biliões de pessoas, cada uma com as suas "motivações". Nisto cria-se um jogo de forças em que por vezes a vontade dos outros é maior do que a nossa, criando-se uma "corrente" em que umas motivações podem anular outras. (Mas para isto também acredito no "quando sou fraco, então é que sou forte" ;) ).



Hoje, cerca das 11:20h, liga-me provavelmente a pessoa com mais força de vontade que conheço. (Beijinho grande :))
Sem dó nem piedade, desata a injectar-me um dose de adrenalina que espero na altura vir a converter mais tarde em motivação.
"- Olha que eles andem aí, e andem também aos domingos feriados e dias santos!E parece que dormem de vez em quando, comem de vez em quando e só fazem aquilo em que tu te andas a desleixar..."
Não, não foram estas as palavras que usou, mas foi assim que a minha mente as processou - mas que terapia de choque! :O
Mas disse-me de facto: " Isto não é para te stressar, é para dar pica!"
E eu agradeço, porque de facto subi hoje uns pontos na minha motivação, esta "coisa" que tem ainda mais uma propriedade muito interessante e que eu tanto aprecio, que é ser contagiante! :)


Ai motivação, motivação... :))))

quinta-feira, setembro 14, 2006


“Os tolos vivem a lamentar as suas palavras, os sensatos lamentando o seu silêncio”.
E hoje sinto-me uma tola – falei “bonito”, só falei verdades, mas falei demais…
Eu e este meu feitiozinho de não conseguir ficar calada quando à minha frente só dizem asneiras atrás de asneiras…
E agora sinto-me uma tola porque falei demais…excedi a capacidade de verdades indesejadas que “alguém” conseguia assimilar por minuto…
E para colmatar as palavras, restam-me apenas mais palavras e a vontade de trabalhar a grande virtude que é saber ficar calada.

quarta-feira, setembro 13, 2006

O homem, o peixe e a cana de pesca



Se deres um peixe a um homem faminto,
vais alimentá-lo por um dia.
Se o ensinares a pescar,
vais alimentá-lo toda a vida.
(Lao- Tsé)
Happy Fisherman,
de Vanessa SchwarK

domingo, setembro 10, 2006

Alento


Nascer do sol, fotografia da autoria de Pedro André


Há palavras bonitas, que expressam sentimentos bonitos. E eu gosto muito desta...


Hoje és tu, alento, que cravado nas pegadas que me trouxeram até aqui, me conduzes pelo meio destas encruzilhadas onde me perco.
És tu que me ofereces um tempo feito de mil tempos, que me fazem sentir dona do antes e do depois.
Hoje és tu alento, que dissolves esta dor que me tatua e que te adensas nesta leveza invisível.
És tu a palavra que pinta as minhas imagens que valem por mil palavras.
Hoje és tu alento, que me embalas nesta barca à deriva no mar das incertezas, e que me sussurras ao ouvido enquanto adormeço.
És tu, o meu “veneno anti-monotonia”, sem receita e sem antídoto.
Hoje és tu alento, que me preenches nesta
"pausa solente, antes que tudo em tudo se transforme”.

Fica comigo alento, porque eu acredito em ti!



sexta-feira, setembro 08, 2006

Por Rui Pimentel
in Visão, 31 de Agosto de 2006

quinta-feira, setembro 07, 2006

Os frutos da felicidade


Hoje li que:



“A felicidade é um raio de uma sementeira que, uma vez plantada, nunca pára de dar fruto.
É pena o fruto ser um veneno tão grande, sem antídoto, sem fim. É pena o fruto ser a saudade, o abatimento e o desespero na versão mais comezinha e mais fatal de já não haver esperança (…). Mas a felicidade é nisto que dá, mais tarde ou mais cedo, mas sempre cedo de mais. Mesmo quando é muito tarde dá em tristeza e saudade, e noutras coisas não tão bonitas de se dizer (…).”
Miguel Esteves Cardoso in Independente, 1 de Setembro de 2006
(Última Edição)



E isto fez-me recordar, como muitas vezes se torna necessariamente importante provar do “fruto da felicidade” para apreciar melhor a “sementeira”; experimentar o vazio da morte, para reflectir o conteúdo da vida; conhecer o sabor amargo da mentira para aprender a saborear o paladar libertador da verdade nua e crua.


Fez-me lembrar como em última instância, pode ser necessariamente importante encontrarmo-nos mesmo junto do precipício, para ganharmos a vontade de dar um passo atrás e fugir a sete pés, com a forte convicção de tudo ir fazer para não mais lá voltar. Ou então, sermos cercados pelo desejo de saltar, numa de “seja o que Deus quiser” , restando-nos a certeza de que (mesmo que o que encontremos seja apenas um imenso vazio sem amparo), esta experiência nos deixará marcas, reformulando a nossa visão de nós mesmos e do mundo, e, ajudando-nos a delinear a por vezes tão ténue fronteira entre o bem e o mal.



P.S. Já agora, se alguém vir por aí o Sr. José Júdice, faça-me o favor de lhe dizer que “eu dei conta” do fim do Indy e que também fiquei triste, e que não foi só por ficar sem as crónicas do Zé Diogo…

terça-feira, setembro 05, 2006

Uma questão de matemática

Hoje só me apetece dizer isto:



Frustração = expectativas / resultados



E pronto, como diria o "outro": "Bem... isso agora... é só fazer as contas..."

domingo, setembro 03, 2006

Snobs...

Há um tipo de pessoas que particularmente me provoca "pele de galinha" - os snobs.
Ontem contaram-me que uma "moça" tentou convencer o porteiro de uma das discotecas mais in de Madrid a deixá-la entrar, argumentando: "Olhe que eu sou advogada!!!!"

"Diz que" o porteiro não mais a deixou entrar, nem aos que a acompanhavam.Que me perdoem os inocentes dos acompanhantes, mas BEM FEITO!!!!
É que apetece mesmo dizer: "A sério?! Parabéns! E...?"


"Há três dimensões da nossa psicologia:
1ª - Aquilo que queremos ser
2ª - Aquilo que pensamos ser
3ª - Aquilo que realmente somos
A terceira é difícil de aceder mas é a única verdadeira".
in "A Caixa Negra" (Filme)
Nota - Snob significa o mesmo que :
1.One who tends to patronize, rebuff, or ignore people regarded as social inferiors and imitate, admire, or seek association with people regarded as social superiors.
2.One who affects an offensive air of self-satisfied superiority in matters of taste or intellect.
As minhas desculpas por não me dar ao trabalho de traduzir...

sexta-feira, setembro 01, 2006

Porque somos Amigos:



Para as meninas da foto, para o fotógrafo e para a menina que não está, mas que estará sempre ;)

Porque somos Amigos,
partilhamos mais do que sonhos, partilhamos vidas, as nossas, repletas de todo o seu conteúdo.
Porque somos Amigos,
procuramos coisas diferentes nas mesmas coisas, mas vemos as mesmas coisas em coisas diferentes.
Porque somos Amigos,
não fazemos promessas, mas fizemos um pacto sem nunca o termos dito.
Porque somos Amigos,
rasgamos segredos com a cumplicidade de quem escala uma montanha de mãos dadas.
Porque somos Amigos,
fazemos que as coisas ganhem sentido, quando o mundo teima em girar ao contrário.
Porque somos Amigos,
rimo-nos, rimo-nos muito de nós e das coisas banais que aprendemos a apreciar juntos.
Porque somos Amigos,
falamos sem palavras, através do silêncio que não incomoda e dos sorrisos que já dizem tudo.
Porque somos Amigos,
tiramos fotos como esta, não que nos precisemos de lembrar, mas porque nunca esqueceremos porque é que somos Amigos! :)

Obrigada!
Adoro-vos!!!