quarta-feira, setembro 27, 2006

O valor das coisas

Hoje, já entregue ao cansaço, parei e levantei os olhos. Lá fora, a vista do costume nos últimos tempos - serena, agradável, mas monótona. E dei por mim a pensar...
Quanto vale uma profissão? Quanto vale fazermos aquilo de que gostamos? E quanto vale termos ao pé de nós as pessoas de quem gostamos?
Quanto vale um reconhecimento, quanto vale um abraço ou um "Amo-te" em surdina?
E sermos os primeiros, vale mais do que nos oferecermos para ser os últimos?
Quanto vale um dia da minha vida sadia em plena juventude, e quanto valerá um dia daqui a muitos anos?
E uma gargalhada, vale mais que um sorriso triste?
Quanto vale um último esforço, e quanto vale um primeiro passo?
Quanto vale ter a liberdade para dizer não, e quanto vale a obrigação de dizer sim?
Quanto vale remar contra a maré, e quanto vale não traír a multidão?
E já agora, quanto vale ter o gozo de já nada valer?
Quanto vale isto tudo na minha vida? E afinal quanto vale uma vida?
Uma vida vale toda uma existência, a qual valerá por aquilo a que eu der valor.
(Baixei os olhos... continuei...)

1 comentário:

Miguel Araújo disse...

Vale é sentirmo-nos bem connosco, e que as pessoas gostem de nós e nos reconheçam valor.

Kiss.