domingo, setembro 10, 2006

Alento


Nascer do sol, fotografia da autoria de Pedro André


Há palavras bonitas, que expressam sentimentos bonitos. E eu gosto muito desta...


Hoje és tu, alento, que cravado nas pegadas que me trouxeram até aqui, me conduzes pelo meio destas encruzilhadas onde me perco.
És tu que me ofereces um tempo feito de mil tempos, que me fazem sentir dona do antes e do depois.
Hoje és tu alento, que dissolves esta dor que me tatua e que te adensas nesta leveza invisível.
És tu a palavra que pinta as minhas imagens que valem por mil palavras.
Hoje és tu alento, que me embalas nesta barca à deriva no mar das incertezas, e que me sussurras ao ouvido enquanto adormeço.
És tu, o meu “veneno anti-monotonia”, sem receita e sem antídoto.
Hoje és tu alento, que me preenches nesta
"pausa solente, antes que tudo em tudo se transforme”.

Fica comigo alento, porque eu acredito em ti!



2 comentários:

Anónimo disse...

Pois é Ná, quem está a precisar de alento sou eu que isto de estudar o Harrison ...

Preciso de alento!
Quem sabe um pé de vento,
Uma vontade, um intento
Que me eleve o pensamento
E me tire deste contratempo
Preciso de alento!!!

disse...

Mas que bem amiga... :)

Pois é, o Harrison é um "gajo" muito possessivo, também estou a ficar sem paciência para esta "relação"...:p

Mas força,porque já sabes,estamos no jogo do mata-mata, e quem não mata morre, por isso, toca a ir à luta:)

Um grande beijinho e até breve (para uma sessão de partilha de alentos ;))