Felizmente, não me parece que foi ontem, parece-me que já foi de facto há muito tempo, mas nunca me esqueci...
Já me tinham dito de tudo: "Esquece isso gaja!", "Tens que te animar, o caminho é sempre para a frente!", "Vais ver que com o tempo tudo te vai parecer bem melhor", " Mantém-te ocupada, procura fazer coisas de que gostes", "Se olhares à tua volta há desgraças bem piores"... Mas houve alguém (beijinho Mary) que me disse:"Eu sei que estás triste, e escuta, TENS TODO O DIREITO DE ESTAR TRISTE!".
Não sei se consigo explicar bem, senti-me bem dentro da minha tristeza.Talvez a palavra correcta seja compaixão. Senti compaixão que, ao contrário do que muitos julgam, não significa pena mas sim estar com, sofrer com, senti que estavam comigo na minha tristeza.
E hoje, sou eu que não te peço nem um sorriso, porque sei que te esgotaste naquele último, e sei como te contorceste mesmo dentro da pequenez em que já te sentias. Hoje tu tens todo o direito de estar triste, mesmo depois de veres as "desgraceiras" que passam no telejornal. E eu vou ficar contigo, esperar ao teu lado que o tempo dilua o que carregas dentro de ti. E digo-te que tens o direito de estar triste, mas também quero certificar-me que virás a prescindir dele.
4 comentários:
Olá Ná,
eu acredito que todos devemos expressar os verdadeiros sentires que trazemos por dentro. Chorar se apetecer, rir se for o caso, gritar se nos sentirmos a sofucar... e quem não conseguir lidar com o que sentimos de facto não merece os nossos desabafos e estados de alma...
eu tou a aprender a não fingir mais...
Um xi
Olá :)
Fiquei muito contente com a tua visitinha ao meu blog, ainda mais sabendo que partilhamos o mesmo gosto por nomes de blogs :)
Em relação ao post, por vezes os nossos amigos só querem que nos animemos, mas por vezes temos mesmo de ficar tristes por algum tempo para depois vivermos a dobrar a felicidade :)
Beijinhos e volta sempre :) Eu voltarei :)
Passei e gostei de estar contigo, volto senão te importares.
Zélia: Obrigada pela visita!Volta sempre!
alquimista: Claro que não! Volta sempre!
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